Você que me lê, me ajuda a nascer.
terça-feira, agosto 31, 2021
segunda-feira, agosto 30, 2021
domingo, agosto 29, 2021
sexta-feira, agosto 27, 2021
Vidas Trans: A coragem de existir, Amara Moira e mais.
quarta-feira, agosto 25, 2021
segunda-feira, agosto 23, 2021
quinta-feira, agosto 19, 2021
Teu cafuné (que é meu).
quarta-feira, agosto 18, 2021
terça-feira, agosto 17, 2021
segunda-feira, agosto 16, 2021
domingo, agosto 15, 2021
sábado, agosto 14, 2021
Falando de amor, Terry McMillan.
Mas tá bom, agora eu vou à forra. Li os dois, comprei e estou caçando mais (acho que em português não tem). O livro se chama outra coisa em inglês, mas está valendo, deixa para lá. Por mim. Traduzam mais Terry para nós!
Todo mundo que viu o filme conhece a história: quatro amigas negras e suas histórias de amor. Identifico-me muito com Savannah, certeza, ela abre o livro e me fez gargalhar por dois dias inteiros, quando devorei as primeiras cem páginas.
O que me incomoda em Terry é essa aversão à ideia das pessoas drogadas, como se elas fossem responsáveis por esse problema, que na verdade é um problema de saúde, e de saúde pública, não é mesmo? Nos dois livros, ela fala de drogas como se fosse um problema pessoal e um fracasso dos homens negros, isso me incomoda. E a personagem gay que tem AIDS também achei caído, ainda que ele não apareça muito. Tirando isso, o livro é ótimo, mesmo.
Já vai para mão de alguém ou para sorteio em um dos componentes este semestre.
quinta-feira, agosto 12, 2021
Roda Viva: Guilherme Boulos.
quarta-feira, agosto 11, 2021
Silêncio.
São 12h e está tudo tão silêncio aqui. Da janela da minha casa eu vejo uma parte da cidade e nada acontece. Tudo parado. Parado.
Parece que o tempo parou mesmo. Isso é a coisa mais deliciosa que eu poderia viver hoje.
Como querer outra coisa da vida, gente? Eu não sou besta.
terça-feira, agosto 10, 2021
Todo o dia, todos os dias.
Ela acorda todos os dias bem feliz, certa de que o amor vai chegar. Ela acredita. Espera, sem esperar. O dia todo, todos os dias.
E sorri só com o aceno do amor, sonha, faz planos e inventa histórias sozinha, no banheiro, enquanto lava o cabelo. Sorri, pensando "e se acontece mesmo, não ia ser engraçado?".
Vai dormir, pega no sono acreditando, sonhando.
E acorda no outro dia como se não fosse nada, como se já tivesse se passado tanto tempo da espera, como se fosse o primeiro dia depois de uma tempestade. Mas não tem nenhuma tempestade, porque ela não espera tempo ruim. Só amor.
De novo.
Irmã Outsider, Audre Lorde.
segunda-feira, agosto 09, 2021
sábado, agosto 07, 2021
sexta-feira, agosto 06, 2021
quinta-feira, agosto 05, 2021
A saudade é uma cela, Dudé Casado.
quarta-feira, agosto 04, 2021
terça-feira, agosto 03, 2021
segunda-feira, agosto 02, 2021
Dinheiro.
Quando morei em São Paulo, fazia apostas comigo de quantos dias iria conseguir ficar sem gastar nem um real. Acho que o máximo de dias que eu consegui lá foram 3 dias seguidos. Ia para o trabalho a pé, voltava, almoçava em casa, dormia à tarde, acordava, ia nadar a pé, voltava, comia o que tinha em casa, estudava e ia dormir.
Três dias e eu me sentia ótima. Aqui eu posso levar muito mais tempo do que isso. Uma semana ou um pouco mais, talvez. E isso é a melhor sensação do mundo. Sem pegar nem pensar em dinheiro nem ver carro de polícia nem gente morando na rua.
Eu não quero saber de mais nada, nem pensar eu quero.
domingo, agosto 01, 2021
Ruas de Ará, Paulo Lobo.
Baghavad Gita: a mensagem do mestre, Viasa.
Acabei de ler o Baghavad Gita faz uma semana e meia. Eu vinha lendo faz tempo, devagar e sempre é o meu lema. Acho que todo mundo sabe que ele é um texto védico, um dos mais conhecidos e que são um pilar fundamental para compreender a prática de yoga, coisa que gosto faz tempo e falo aqui e em outros lugares.
De modo resumido, o livro é todo em versos e é um papo entre Arjuna, um guerreiro e o tal deus Krihsna, durante uma batalha. Krishna mesmo é quem dá a ideia à Arjuna de caçar uma yoga para fazer, porque esse caminho é muito massa para ajudar quem está vivendo na angústia e coisa e tal.
A yoga, em países ocidentalizados como o Brasil, se tornou um item de classe média e por isso eu não sou muito chegada a falar muito sobre ela, mesmo sabendo que ela não é nada disso em países orientais e sua prática não deveria estar restrita a um determinado grupo social. Sei pouco sobre a yoga KEMET e sei que preciso estudar (encontrando alguém que me dê aulas), mas por enquanto, há uns 10 anos, de maneira irregular, eu tenho tentado praticar yoga porque gosto, porque me sinto bem, porque qualquer coisa que me deixe presente eu quero logo e que já.
Pensem que eu, que muitas vezes só acredito no corpo, não posso não gostar de uma prática corporal enviada por um deus, né? Gente, isso é muito eu. Não acredito num deus que não dança e até posso vir a acreditar um dia por alguns minutos num deus que manda mexer o corpo para resolver os problemas. Aha.
Bem viver, eu nem sabia que o nome era esse para a vida que eu levo. Povo inventa é arte.