Um amigo antigo, de quase vinte anos atrás. Perdi contato e agora que vou ali procurei por ele de novo por aqui. Nossa história é linda, como muitas outras histórias lindas que eu tenho na vida. Lembro dele com uma ternura fraterna (que logo se converte em um leve rubor porque eu não sou de ferro e nem esqueço desejos). Ele é um dos homens mais bonitos dentro que eu já conheci: doce e firme, verdadeiro e suave, a sensação que ele me traz quando lembro de tudo é... calma e paz. Com o passar do tempo, vi aqui nas fotos, ficou bem mais bonito do que quando eu o conheci: a barba por fazer e o sorriso de sempre combina com o que eu conheço dele.
Tínhamos a mesma idade e nos conhecemos, mas eu era tola demais para perceber o quanto ele era lindo e especial. Nos reencontramos algumas vezes pela vida e sempre foi muito bonito, com ele me ensinando como poderia ter sido tudo ainda melhor. Ele aceitou minhas desculpas mas não mais que isso. Eu também nunca soube o que poderia dar e o que poderia ser; ainda que nosso carinho um pelo outro fosse muito bonito, eu sempre achei que não poderia retribuir todo o amor que eu sei que ele sentiu por mim aos 18 anos, estamos muito longe um do outro para isso.
Amor é presença, é pele, cheiro e suor. Acho que ele também acha isso quando aceitou todos os nossos encontros como um presente da vida. Nada mais.
Mas tudo bem, vamos lá, mais uma vez, nessa estrada.