Você que me lê, me ajuda a nascer.

sexta-feira, maio 31, 2019

Procura-se.

Um amigo antigo, de quase vinte anos atrás. Perdi contato e agora que vou ali procurei por ele de novo por aqui. Nossa história é linda, como muitas outras histórias lindas que eu tenho na vida. Lembro dele com uma ternura fraterna (que logo se converte em um leve rubor porque eu não sou de ferro e nem esqueço desejos). Ele é um dos homens mais bonitos dentro que eu já conheci: doce e firme, verdadeiro e suave, a sensação que ele me traz quando lembro de tudo é... calma e paz. Com o passar do tempo, vi aqui nas fotos, ficou bem mais bonito do que quando eu o conheci: a barba por fazer e o sorriso de sempre combina com o que eu conheço dele.

Tínhamos a mesma idade e nos conhecemos, mas eu era tola demais para perceber o quanto ele era lindo e especial. Nos reencontramos algumas vezes pela vida e sempre foi muito bonito, com ele me ensinando como poderia ter sido tudo ainda melhor. Ele aceitou minhas desculpas mas não mais que isso. Eu também nunca soube o que poderia dar e o que poderia ser; ainda que nosso carinho um pelo outro fosse muito bonito, eu sempre achei que não poderia retribuir todo o amor que eu sei que ele sentiu por mim aos 18 anos, estamos muito longe um do outro para isso. 

Amor é presença, é pele, cheiro e suor. Acho que ele também acha isso quando aceitou todos os nossos encontros como um presente da vida. Nada mais. 

Mas tudo bem, vamos lá, mais uma vez, nessa estrada. 

quarta-feira, maio 29, 2019

Museu de Caboto, por Joás Reis.




Quando alguém que está perto (que chega mais perto do que muita gente que está perto há mais tempo) chega de longe e te empresta os olhos, o que se vê é beleza. 

Anti-machismo.

Um colega perguntou

um homem pode se declarar feminista?

Eu disse que para mim essa não seria a pergunta de saída. Estou mais preocupada em saber se tal homem que está ocupado em se dizer feminista tem se ocupado também em detectar nele o que tem de machismo. Para que dizer-se feminista? Qual é o sentido de declarar tal coisa?

Aprendi com Tracey Marks que essa coisa de homem que diz saber sobre tudo, que opina sobre tudo, que dá pitaco em tudo pode ser mais uma faceta abusiva também. Típico comportamento de quem acha que tem mais a contribuir com tudo do que todo o resto do mundo. Assim, eu fico desconfiada quando encontro um moço pela vida e ele arrota prepotência dizendo 

eu sou feminista

torço o nariz quando ele diz

eu não sou machista

olho bem para ele quando ele diz

é, eu sou machista, eu sou homem, nunca vou deixar de ser

e dou alguma atenção quando ele diz

estou tentando não ser machista

Essa atenção não quer dizer que tudo está resolvido. Nessa vida, já vi de tudo. Todos as respostas acima e nenhuma delas me salvou de ouvir piada machista, de perceber comportamento misógino, de ter medo, de me sentir insegura por ser mulher (e negra). O que me faz realmente começar a achar que existe alguma mudança é quando um cara, em silêncio, levanta depois do almoço e vai lavar os pratos, sem achar que precisa receber nada em troca porque fez isso (e sem fazer isso só no primeiro encontro para impressionar). Quando ele, sem alarde, lava a própria roupa e me pergunta se tem alguma roupa minha para colocar de molho. Quando ele, sem conversa fiada na mesa do bar arrotando ser feminista, chega em casa pensando no almoço ou no jantar ou tira as roupas do varal e dobra direitinho em cima da cama. Quando ele, enfim, está mais ocupado em pensar em seus privilégios de macho do que declarar qualquer coisa para o mundo.

Nesse sentido, acho que, no máximo, os homens podem se dizer anti-machistas, para não soar pretensioso demais. Até porque, sendo mulher negra, nem acho que o feminismo branco me representa. Assim, a real é que dizer-se feminista, meu caro colega, não vai salvar os caras de coisa nenhuma. 

O que salva?

Eu não sei. Para mim a salvação nem existe, não há saída. Os homens aprenderam a ser homens sendo machistas. Não sei como resolver isso (só sei como escapar), nem sei se quero. Só quero viver para ver/viver/sentir relações onde essa não será a pauta eterna. Parece difícil, mas eu ainda acredito. 

Verónica.


Lula de novo.


Eta que tá melhor que série (coisa que meu presidente adora e eu nem aguento ver um episódio).

Eu desejo.

Desejo para todo mundo que um dia na vida possam morar numa cidade onde, numa das avenidas principais, num mercadinho qualquer, às 13h38, o caixa esteja tirando um cochilo de leve, deixando a vida passar, sem pressa.

A moto com a chave no contato.
O vidro do carro aberto. 
A porta da casa, o portão.
O celular "esquecido" à frente da porta.
As roupas secando ao sol no portão da rua.
E, melhor ainda, a cara aberta das crianças (e das demais pessoas, porque não).
Uma cidade com o povo que tenha a sua cara.

Eu desejo, todo mundo precisa disso para viver mais e melhor, para acreditar que nem tudo na vida é racismo e machismo e homofobia. A vida é mais, ela pode ser, eu desejo.

Caras e Mighs e Bocas.


          

Eu amo essas fotos todas (e todo mundo sabe porque)

Ingrid!

Aqui começa uma série de posts em homenagem à pessoas que estão comigo na minha vida faz tempo e me fazem feliz demais.

Ingrid clicada por mim numa das nossas aulas juntas, em 2015


[...] você me vê forte, eu te vejo forte. Deve ser por isso que temos que ficar juntas

E ela respondeu

Juntas. Para sempre


Essa foi a última coisa que a gente se escreveu ontem.

Ela chegou na minha vida na época do doutorado. Ela e eu fazendo doutorado na USP lá por 2015. Começamos uma disciplina juntas e desde lá não nos separamos mais. Fizemos trabalhos juntas nas disciplinas e continuamos amigas, mesmo depois de ter tomado B em todos eles (coincidência a gente ter escolhido falar de raça nos dois trabalhos e tomar B, logo na USP). Ingrid é uma das poucas amizades (poucas e todas lindas) que fiz durante meu tempo de pós-graduação. 

Ela mora em São Bernardo e eu em São Francisco. Não nos falamos todos os dias e nem todas as semanas. Mas escrevemos longos e-mails quando estamos tristes e nos sentindo perdidas. Temos muita coisa em comum, inclusive a admiração mútua e crescente.

Ingrid é uma moça negra linda, tão linda que eu até entenderia se um paquera que tive escolhesse ela e não eu para namorar num dia ou noite qualquer. Determinada, apesar de achar que não, me anima todos os dias e me diz coisas que acha que não são importantes mas que muitas vezes me dão outras direções aqui dentro.

Eu te amo, Ingrid. Obrigada por existir pra mim.

Onda.

você é uma onda


Ele não sabia, mas toda vez que eu ouço isso, a imagem que se forma é meu cérebro me lembra uma das sensações mais gostosas que eu tenho na vida, toda vez que vou à praia. Fecho os olhos e ouço o som do vento bem perto, se aproximando... 

Eu estou ali, sozinha, numa praia qualquer.
Faz sol, um sol danado, mas eu estou dentro da água, olhando o horizonte. Já não sei se estou longe ou perto do lugar em que minhas coisas lá na areia estão, estou pensando na vida (como quase sempre) e como sou feliz por poder, mais uma vez, sentir o mar.
Então ela vem.
A onda vai chegando devagar e me pega. Ela bate no meu corpo e ele se levanta, animado. Eu sorrio, sentindo o prazer de perceber como a água me faz bem e faz meu corpo se mover devagar, mas sempre, para cima, para frente. 
Sinto prazer ao lembrar e sei agora que da próxima vez que entrar na água, sentirei o prazer de sempre e o prazer novo de lembrar quando ele me disse que eu sou uma onda. Gosto de ser uma, uma entre tantas, comum, ordinária, mas ainda onda. 

Gosto da palavra, do som que ela faz, on-da, lindo, onda lembra onda mesmo, lembra movimento e também silêncio, tudo que eu quero ser um dia.

Ser onda, quem me dera ser onda. 


terça-feira, maio 28, 2019

Mater.


Affirming Meditation!


Aprendendo inglês, aprendendo a ser melhor, aprendendo com uma mulher negra. Como não ser só amor?

Lula, me liga, me chama de querida.


Sem medo nem vergonha eu exponho minhas posições políticas. 

segunda-feira, maio 27, 2019

AzMina.

Que massa.



AzMina

SOBRE
Nossa história

Quando começamos a sonhar em fazer uma revista feminista, independente, que respeita e valoriza a mulher em toda a sua diversidade, feminismo ainda era palavrão, sexo vinha com manual de instrução para “satisfazer seu homem”, gordura era crime e mulheres negras, indígenas, trans e lésbicas eram invisíveis para a grande mídia.

AzMina surgiu de um financiamento coletivo. Lá em maio de 2015, com a ajuda de quem sonhou junto, criamos nosso site, estrutura burocrática e financiamos nossas primeiras reportagens.

Com ajuda das nossos leitores, financiadores e de tantas profissionais freelancers ou voluntárias incríveis, nós já produzimos conteúdo sobre como o estado falha em oferecer o aborto legal a mulheres que foram estupradas. Podemos falar constantemente das desigualdade no mercado de trabalho e na política. Das opressões e das conquistas das mulheres negras, falar de sexo sem tabu e sem obrigação, entre tantos outros assuntos.

Em 2016, criamos uma nova área dentro d’AzMina, o Educacional. Por meio de palestras, oficinas, workshops e cursos presenciais e online, AzMina Educacional trata de temas como a violência contra a mulher, abuso sexual de crianças e equidade de gênero no mercado de trabalho. Além disso, sempre que possível, uma porcentagem dos valores recebidos de empresas por palestras realizadas pelo Educacional é revertido para financiar reportagens independentes.

Ao longo de todos esses anos, a Revista AzMina também lançou diversas campanhas de conscientização e luta contra o machismo, como o #MachismoNãoÉBrincadeira , Carnaval Sem Assédio , #VamosMudarOsNúmeros e tantas outras que você conhecer aqui.

A gente se orgulha de fazer parte da mudança que vem tornando todo o país um pouco menos machista. - Link para a matéria: https://azmina.com.br/sobre/historia/ - 

Republique: O conteúdo d’AzMina é livre de direitos autorais
Você sabia que pode reproduzir tudo que AzMina faz gratuitamente, desde que dê os créditos?


domingo, maio 26, 2019

Alegria afrodisíaca.

Marte em Sagitário dá nisso, diz meu mapa astral.

Marte em Sagitário na intimidade - a alegria é afrodisíaca

Rir pode ser o melhor remédio, e no caso de Marte em Sagitário pode ser também o melhor afrodisíaco. Enquanto outras pessoas podem se ofender se a pessoa começar a brincar nos momentos de intimidade, este posicionamento pode influenciar momentos divertidos ao relacionamento íntimo, renovando entusiasmando o par. Tende a demonstrar mais coragem nesses momentos, geralmente recheados de aventura, como se a pessoa estivesse pronto(a) pra tudo. A tendência é possuir um grande apetite quando se trata das artes do amor.

Medo. 

Quanto a gente sorri é luz.


 
                             

quinta-feira, maio 23, 2019

quarta-feira, maio 22, 2019

Palavra-corpo.

Houve um tempo em que eu só cria no corpo. Só queria corpo. 

Hoje eu acho que eu só acredito na palavra. Porque são elas que desgraçadamente me acordam, me mantém acordada, me fazem sonhar e também ter medo.

Palavra é corpo. Fora da palavra não há salvação. Dentro dela, o oco da esperança mora escondido.

Correspondência.

Entre amar e ser amada, um oceano de águas. Lágrimas, gozo, tudo líquido que se desfaz, vapor. Bafo quente de raiva, bestice, chatura. 

Entre amar e ser amada, distâncias de palavras e quilômetros. 

Desentendimentos.

La carga.


Tudo sinto.


Alguém me descobriu aqui. Preciso.

segunda-feira, maio 20, 2019

botAfala



(Oronho, meu bebê)

domingo, maio 19, 2019

A gente defende as nossas ideias falando.


O mercador.


Palavras, apenas(?)

Odeio um monte de palavras. Pencas delas. Acho o português bastante imperativo e excludente, viu? Meu amigo moçambicano que me ensinou isso.

recorte
negação
negar
negativo
positivo
certo, errado
bem, mal
sempre
nunca
relaxe
de boa
calma
tranquilo
sem problema

Ah! Lista enorme (não postei as abreviações odiosas que as pessoas fazem nos aplicativos como blz, tb e etc). Demais da conta (vou adicionar mais assim que lembrar). 

Real - o plano por trás da história.


Periferia em Movimento.


As pessoas passam pela nossa vida e nunca nos deixam. Eu aprendi muito com essas duas mulheres que aparecem aí. Foi com emoção que esse vídeo chegou até mim pelas mãos de outra pessoa com quem convivi muito tempo. Que lindo. Um domingo de amor e paz aqui, de longe, mas de perto. 

Saudade demais do Grajaú, minha ilha baiana em São Paulo. 

sábado, maio 18, 2019

How to recognize a toxic relationship.

Toc, toc.




Cedo.

Acordei e tive vontade súbita súbita de que fosse um outro sábado, uma quarta, talvez.
Não há problema sentir saudade, falta, ausência. Nessa idade, alguma coisa sobre como resolver uns detalhes de amor a gente já aprendeu.

sexta-feira, maio 17, 2019

quinta-feira, maio 16, 2019

Vontade.

é meu porto seguro, tou te querendo, eu juro
e é no escuro que você me acende

Essa música não sai da cabeça. 

Sem-terrinha em Movimento: brincar, sorrir, lutar!


Emocionada aqui, descobri o que quero (de novo).

Pirula.


quarta-feira, maio 15, 2019

Billy Elliot.



Eu queria ver todos os filmes sobre crianças do mundo inteiro.

11 horas, 11 flores.



terça-feira, maio 14, 2019

Apagão.

Eu sou tão cruel comigo mesma. Cruel demais que dói.

Mas dói ainda mais rever, refazer, remontar, reler, repensar. Agora dói mais.

Então, me deixa.

Tijuana.

Tem coisas que são tão minhas que eu não escrevo. Viram indizíveis, impossíveis de escrever quando eu vivo. E então, como me compelindo a registrar isso, ontem, no meio da cozinha, tive uma epifania. Durou dois segundos e eu estava de novo com meus sentidos todos lá, uma cidade do México na Minas Gerais, na fronteira entre a dor e a delícia que sempre é viver uma paixão. 

Lembro do cheiro, da cor, do som, do sabor, parecia que era tudo só nosso, tão nós que tudo foi. Olhei apenas para uma direção durante todo o tempo que estive ali e não me arrependo de nada. Outra cidade, uma companhia. Sorrisos, afagos, eu me sentindo amada e linda. 

Me arrependo, sim. Queria uma foto. Voltar bem rapidinho só para capturar meu olhar num espelho de banheiro, eu lembro dele, era olhar de quem sabe que é gostada, que a vida é simples e é possível ser feliz. Queria foto da gente junto, olhar pra gente hoje, naquele dia. Fazer os sentidos todos que ainda me pertencem durarem mais do que uma vida inteira. 

Densa.

Quanto de Migh pode caber em Migh?
Um montão. Eu descobri hoje que também posso ser pesada. 
Quanta pretensão minha, achar que sou só leve. É sim, sou pretensiosa, vaidosa, esnobe, difícil, dura, pesada e chorona.

Sou densa, sou tensa. Eu não sei quanto, mas coisas e pessoas podem me fazer ainda mais. Na verdade, nem precisa tanto. Uma palavra, uma ausência, uma distância. Eu preciso repousar. Vou ali, copo de cerveja entre Before You Walk Out Of My Life e Hard Place.

Continuar, definitivamente, é coisa para gente retada.

14 de maio.


Não vou me adaptar.

É
Sou eu mesma
só inteira
só intensa
Pouco de mim não existe

Vem,
mas me queira completa
com todas as brechas,
cheias de lanças,
lances e setas
Vê se me enxerga
debaixo de uma armadura-medo
Tem ainda um corpo
se fazendo mole
pra amar

segunda-feira, maio 13, 2019

In time.


Não vou nada bem.

Com o estômago revirado desde a semana passada, não vou nada bem. Esperando por e-mails que não chegam e lendo sobre um projeto de lei que quer extinguir cotas nas federais do RJ, racismo "coisa rara" no Brasil e muito mais, eu me sinto perdida e sozinha. Tenho pesadelos à noite e também durante o dia. Às vezes eu só quero um colo de onde eu não precise me levantar tão cedo, onde eu não precise explicar nada.

Não vou sucumbir, mas está difícil esses tempos aí. O que me alegra mesmo é morar num pedaço do Brasil que ainda encontro crianças sorrindo pra mim mesmo eu sendo uma "estranha" para elas. Essa sensação é indescritível, as lágrimas me vem aos olhos porque eu penso no monte de recomendação que elas ouvem da mãe, do pai, mas aí, eu sorrio, elas sorriem, quando viu, já foi... me anima também ver dois rapazes negros correndo pela rua e falando alto sem terem medo de serem interpelados pela polícia. Dá uma alegria boba saber que foi num 14 de maio que a UNILAB Malês foi criada, um dia depois disso que chamam abolição.

Uma vez, quiseram me dar de presente uma camélia quando me viram assim. Não deu certo. Se camélias são difíceis, imagina sentir-se livre.

"Eles combinaram de nos matar, a gente combinamos de não morrer", me diz Evaristo sussurrando aqui pertinho de mim. Tá bom, então. Eu vou cumprir a parte que dá.

domingo, maio 12, 2019

O processo.


Migh do Futuro.

Antes eu escrevia longas cartas para ninguém. Agora, eu as escrevo para mim mesma

Essa prática é parte das coisas que eu aprendi nos últimos meses. É sempre bom estar disposta. Ao fim e ao cabo, sempre vale a pena demais. 


Cumbe, Marcelo D'Salete.



sexta-feira, maio 10, 2019

Quanto tempo o tempo tem?

Ele foi embora mas antes havia indicado que eu visse esse filme. Procurei, procurei e depois vi que estava na minha lista fazia "tempo". Eu adoro indicações de filmes. Assisti sentada no mesmo lugar em que passamos um dos nossos primeiros encontros, vendo vídeos que falavam de coisas parecidas; foi como se ele não tivesse ido, como se ainda estivesse aqui. Gostei da lembrança que ficou agora, depois que o filme acaba, do tanto que aprendi sobre mim durante esse tempo todo em que passamos juntos. Não aprendi muita coisa além de sobre mim mesma. Mas, ainda assim, eu sinto paz.

Eu poderia cantar muitas músicas sobre o tempo, mas hoje lembrei dele quando cantei Cazuza, Codinome Beija Flor. Lembrei também que nunca disse a ele o quanto eu amava quando a gente cantava junto ou quando ele dizia que minha voz é linda.

Ela canta antes de dormir

Uma vez ele disse e me deixou boba em frente à outras pessoas. Porque foi como foi, né? Nem eu sei. Só... foi.


Absorvendo o tabu.


Trailer aqui

quinta-feira, maio 09, 2019

Educação financeira.

Inscrevi-me num curso sobre finanças, motivada por muitas gentes. Não sei se gosto de estudar esse troço, mas preciso, assim como começo a aprender a dirigir no próximo mês. Tudo aqui.

A minha vida está sempre mudando. A coisa que eu menos consigo é rotina nas academias que frequento. O mais certo é caminhar pela rua. Isso eu quero fazer sempre. Com o pôr-do-sol do lugar onde eu moro, fica tudo mais fácil e lindo.

Estou lendo três livros e me dedicando a passar os artigos mais novos das minhas área de estudo em revista. Eu preciso me dedicar ao inglês também, eu preciso tanta coisa, algumas eu estou fazendo, pondo ordem na casa. Ano começou faz tempo mas eu me atinei parece tem uma semana. Fiz uma limpeza na vida agora, justo agora, vai entender qual é o tempo que a gente se dá para as coisas, a cronologia não é essa cristã, não.

Adoro ouvir o som das folhas aqui perto de mim, a dracena me diz que eu sou feliz.

Sinto falta dos bebês, mas também sei que mais deles virão esse semestre. Eu não tenho nada mais para escrever, queria fazer era isso mesmo, falar coisas embaralhadas porque não tenho nada para dizer.


quarta-feira, maio 08, 2019

terça-feira, maio 07, 2019

Deixe-me ir, Agnes Nunes.


Rapaz, parece que me leram.

[...] O amor é bandeira de paz [...]

domingo, maio 05, 2019

sábado, maio 04, 2019

Gente Feliz, Vanessa da Mata.


Ele me escreveu dizendo que essa música sou eu. Que alegria é ter gente feliz perto.

quinta-feira, maio 02, 2019

Reza.

O blog deu.
O blog tomou.
Bendito seja o nome do blog.

Homecoming.


Sorte, Gal Costa.


Eu ADORO essa música. Eu sou sortuda demais, demais. E não é que eu não sofra. Eu escolhi ser feliz, viu? 

quarta-feira, maio 01, 2019

Mudanças.

Faz é tempo que quero mudar o nome do blog. Um amigo vive me dizendo que eu me afrodito, isso porque ele me leu escrevendo isso em algum lugar. Assim que não achei nome melhor que esse para inaugurar essa fase do blog.

14 anos de textos não são 14 dias. Nem eu mesma sei quem sou quando paro para ler isso aqui. 

Baú.





Parece que foi ontem.


Eu, 29 anos, Ilha de Maré.