Você que me lê, me ajuda a nascer.

terça-feira, janeiro 29, 2019

O amor.


Uma vez a gente estava juntos bem naquela hora e eu lembrei desse clipe porque

ahn, a gente conversa e se entende em tantos momentos que todas as gentes fazem silêncios

(o que não significa que falamos sobre tudo e tudo está resolvido)


Mais uma vez.

Ele olhou para mim e sorriu.
Me apaixono de novo, tenho raiva de novo, não sei o que sinto, mas é sempre de novo.
E às vezes é novo.

Não consigo parar de pensar nele. Eu o conheço há tanto tempo e eu sei tudo que não gosto nele, tudo que me irrita, tudo. Ainda assim, eu gosto dele, eu amo, eu quero, eu tenho medo, eu sinto saudade, eu sinto falta, eu escondo, eu mostro, eu nem sei.

Eu queria saber como agir e o que é, eu me pego sem saber o que fazer, apago o número da agenda e depois caço novamente, coloco lá de volta, a gente se reencontrou num aplicativo de paquera, alguém por favor anota isso, liguei para ele no mesmo dia, mesma hora, o que você está fazendo aqui, porque você me deu um coração verde?

Tem um ano isso e eu fiquei com o coração na mão quando ouvi a voz dele no telefone. Nem sei o dia que ele foi embora e que ele voltou, a gente vive se esbarrando pela vida, por aí. Pelo centro, pelas ruas de uma vida machucada, a gente sempre se encontra. Eu ponho tag para Ele no blog porque muita coisa que eu escrevi aqui tem a cara dele, é por ele, foi ele, com ele, por ele, nele, dele. Não vou mentir.

Tantos defeitos, eu com os meus erros todos ali, expostos, sem pudor algum. Os dele outros tantos, todos, eu odeio e tenho amor. Porque ele é tão lindo e imperfeito, cheio de sorrisos. Eu não sei mais o que fazer, o amor por ele é por mim também, sou eu que me amo.

Invade e fim

quarta-feira, janeiro 23, 2019

Bando, um filme de:

Vejam o teaser do filme aqui.




quinta-feira, janeiro 17, 2019

quarta-feira, janeiro 16, 2019

Fome de amor.

Eu sinto fome de amor.

Uma fome que devora, fome de dizer que gosto, de ligar para falar bobagens ao telefone, de sorrir junto, de gargalhar. Eu passo duas semanas sem isso e sinto falta demais, demais da conta mesmo. Meu coração pula de alegria quando leio mensagens bonitas como "você é linda", "teu cheiro é bom", "queria estar contigo agora", eu releio muitas vezes, eu suspiro e releio mais algumas vezes, é assim. Eu acredito muito rápido em palavras de amor, elas tem o mesmo poder das flores na minha vida, eu sou daquelas que finjo sem jeito com as flores, mas eu conto pra todo mundo, eu fico pra sempre grata com palavras bonitas e flores amarelas. Elas me acendem por dentro, elas me animam a acordar e estar viva e aqui. 

Eu também sinto saudade da vontade que eu tenho de dizer coisas lindas quando eu estou envolvida, caidinha, apaixonada. Eu me sinto linda e leve, simples e tão boba, terrena, profana. Não sei se as pessoas conseguem viver sem falar de amor, de carinho, de desejo. Eu não. Eu invento amores, vou buscar pessoas de antes, jogo charme na rua, paquero até quem não posso, instigo quem está quieto. Eu faço qualquer coisa para poder falar e ouvir palavras bobas de amor e carinho. É uma delícia gostar, a energia de amor é uma das coisas mais sensacionais da vida.

Eu sinto fome de fazer coisas de amor.

Carinho na pele, arrepio, boca que seca, lábio que treme. Eu sinto saudade de ter alguém com quem eu possa brincar de desejo, baixar as vistas, encostar a mão na mão numa mesa de bar, eu gosto demais de demonstração de carinho, meu peito queima quando alguém me toca do jeito certo (e o jeito certo é me tocar), é sim. Eu sou assim pro lado de amor, eu sinto falta demais, é uma falta dentro, inominável, mas que me alcança sempre e de uma vez quando não tem ninguém por perto. 

Eu faço coisas como abraçar amigos e amigas, ando na rua de mãos dadas com eles e elas, sorrir com tanta gente que eu conheço, brincar com quem passa na rua, mas eu sinto uma falta física do físico de alguém, pra tocar, pra carinhar, pra cheirar e apertar, roçar, morder, beijar. Eu sou feita de carne, a única coisa que levo a sério nessa vida toda. 


Amor.

Eu achei que não ia sentir tanto amor num lugar de trabalho como agora.
Eu sempre trabalhei com o que amo. Eu trabalhei ao lado de crianças o tempo suficiente para achá-las as coisas mais maravilhosas do mundo. Aí eu acreditei que eu não poderia ser mais feliz do que fui com elas.  
Senti saudade de todas as escolas que saí, de todas as turmas que terminaram, todas, todas. Revejo as fotos, impressas ou aquelas que estão no PC e as lágrimas começam a cair sempre. Eu adoro isso.

Agora estou trabalhando com gente grande e sempre achei que não ia ser mais feliz do que fui com os bebês, as crianças. Eu não sei se sou mais feliz, mas sou MUITO feliz com as estudantes que tenho agora.

Hoje, voltando para casa, um dos estudantes levantou da cadeira e me deu o lugar na van. Falei obrigada e sentei, olhei para ele, que me deu a bolsa e ficou lá mexendo no celular, estava ouvindo música. Eu senti um amor tão grande por ele, fiquei pensando na família, longe, ele ali, estudando num outro país, sozinho naquela van, de pé por mim. O amor me invadiu e me fez lembrar também das estudantes brasileiras que lutam para concluir o curso, em como amo todas elas. As lágrimas não caíram, mas o amor inundou e queimou tanto no meu peito que evaporou no ar e senti paz.

Fui feliz, sou feliz. Mais uma vez.

terça-feira, janeiro 15, 2019

Programa Monotemático.

Um amigo que eu amo me apresentou o canal Monotemático no Youtube. Essa descoberta rende um outra conversa enorme, sobre amizade, esperança, sorrisos e muito mais mas, por ora, eu vou divulgar aqui essa iniciativa massa de Raulino Jr.


segunda-feira, janeiro 14, 2019

sábado, janeiro 12, 2019

Não.

Eu não quis o teu beijo.
Eu não quis teu cheiro.
Eu não quis teu abraço, teu amasso.

Fugi do teu carinho, fingi não sentir nada.

Não

sexta-feira, janeiro 11, 2019

quarta-feira, janeiro 09, 2019

segunda-feira, janeiro 07, 2019

quinta-feira, janeiro 03, 2019

quarta-feira, janeiro 02, 2019

Cachorro Velho, Teresa Cárdenas.


Faltam algumas páginas para que o livro acabe. Eu não quero que ele acabe. Eu não quero que Cachorro Velho acabe. Mas acaba. Comprei esse livro porque tinha lido um outro de Teresa faz uns anos, lindo como esse. Lindo. Mas esse me deixou ainda mais apaixonada por ela. Soube que ela esteve em Salvador faz pouco tempo  e fiquei louca porque não soube a tempo para ouvi-la falar. Que maravilhoso seria.

Ela escreve coisas que me fazem fechar o livro, fechar os olhos e imaginar. Ela escreve coisas que faz meu olho encher de água de alegria, tristeza e doçura, tudo ao mesmo tempo. Tenho especial interesse em ler livros em que os personagens masculinos, criados por mulheres, se apresentam para mim a partir de uma outra ótica. Cachorro Velho é um homem negro velho, escravizado desde pequeno e que, ao falar de si, do que sente e como sente, refazendo os caminhos da sua vida e suas relações com as outras pessoas que vivem com ele. 

Cachorro Velho é um livro para ser lido e relido sempre que possível; deveria ser conhecido por toda a gente, aqui e em Cuba, cidade de Teresa. Aliás, não. Teresa é pra ser lida em tudo que é canto desse mundico. 

Que massa estar aqui e agora para ler tudo isso.


Summer, The Carters.


Pega a visão na canção, baby.

Olhar meu, lente dele (só o amor vai salvar o mundo).


Relógio.

Que relógio bonito, eu queria um desse, eu acho

Toma

Adoro pessoas que fazem isso, tiram e te dão. Fofo. Lindo. Fiquei sem jeito porque na real nem gosto de relógio mas acho aquele modelo uma gracinha. Ele não me esperou terminar de completar.

Me deu um relógio e ganhou meu coração. 

terça-feira, janeiro 01, 2019

A facada no mito.


Ao invés de assistir a posse, resolvi assistir esse vídeo. Título péssimo, mas acho que vale a pena ver.