Você que me lê, me ajuda a nascer.

sábado, março 31, 2018

Vem aqui.

Tira a roupa, vem aqui, quero sentir o seu corpo, olha pra mim, vem 

Quando ele fala eu estremeço mas me mantenho firme. Tento me concentrar no amor que a gente faz mas ele me leva para outros lugares e eu penso se é possível amar, gostar, apaixonar ao mesmo tempo em que se arrepia de desejo, de carinho também, tem carinho também, eu gosto dele. 

Eu gosto dele porque gosto de mim, quando olho dentro do olho dele eu me vejo e ao me ver estou feliz, como quando eu perguntei "porque você está sorrindo" e ele me respondeu

Porque você está sorrindo, Migh 

Parei tudo e pedi um beijo, me dá um beijo, pega na minha mão, me abraça, me ama, diz meu nome, tudo ao mesmo tempo, assim como tudo que sinto agora, amor, paixão e desejo. 

Eu quero tanto mais. Mas eu gosto tanto mais do que eu tenho agora que... Vem, Migh, me dá um beijo, vem aqui. 

terça-feira, março 27, 2018

Você me faz tão bem.

Escrevo pouco, vivo muito.
Incertezas certas de me apaixonar e querer mais e sempre mais. 

domingo, março 25, 2018

Livro que escrevi.

Comprem o livro que escrevi aqui.


quinta-feira, março 22, 2018

Não leia este email.

Enfim, sempre descobrindo coisas todos os dias em que vivo nessa Terra.

Eu sempre fui muito amada, sabia? É, descobri isso com você. Os homens que passaram na minha vida sempre me amaram muito, e sempre me disseram e demonstraram isso. Muitas amigas dizem pra mim que os homens não demonstram o que sentem, mas pra mim isso não é verdade... eu nunca passei por uma situação de ter dúvida sobre o que um homem sentia por mim... quando isso acontecia,  eu simplesmente deixava pra lá, não procurava mais, não dava assunto. Eu não precisava, porque sempre tinham outros demonstrando carinho por mim e eu preferia esses, com quem eu podia me conectar. 

Todos os homens com quem me relacionei gostaram muito de mim, sempre quiseram estar comigo e me diziam ou demonstravam isso muito; às vezes, mesmo com que eu não tive nada!  Então eu não estou acostumada com homens que não demonstram o que sentem, como você. 

Não é que você não demonstre. Você não diz nada. Não diz que sim nem que não. Quando percebe que é necessário, fala alguma coisa, como para não deixar as coisas saírem do ritmo totalmente, mas não é comum você dizer o que sente sobre mim, sobre a gente. Eu não sei o que você sente. Eu não sinto você. Apesar de você ser um cara legal, divertido, alto astral e com uma energia ótima, você não se mostra e eu não sei lidar com isso.

Não sei até onde poderei suportar. Eu sinto falta de carinho no dia-a-dia, como você era no começo (muito embora eu não sei se foi real, porque depois, parou... então... eu acho que você não é daquele jeito), eu tou acostumada com aquilo, é aquilo que me move, me motiva, me anima, me faz bem. Sem aquilo... pra mim não tem graça. Mas, claro, aquele carinho do começo só tem graça se for de verdade. Se não é, melhor não, melhor do jeito que está mesmo. 

São as demonstrações diárias que me fazem ter vontade de fazer coisas, pensar coisas, sei lá. Sem isso... eu fico meio perdida e me sinto forçando a barra. 

Vamos ver até onde dá pra ir, né? De um jeito que não fique ruim pra ninguém.


De novo, Bárbara Dias.

Daquelas músicas que grudam na cabeça, de novo, de novo. 



Bounce back.


domingo, março 18, 2018

Oração do bebê.


Minha amiga recomendou, disse que chora sempre que vê. Entrei no banho, pus pra tocar. Não estava sentindo nada, não. Nada mesmo, só achando bonitinha. Mas, não vou mentir. Quase no fim eu desabei. Debaixo do chuveiro eu disfarcei que chorei muito, mas eu senti que foi muita água que saiu do olho, junto com água que caía em cima de mim, lavou tudo, dentro e fora. Foi com a frase

e quando a barriga for crescendo você ainda vai ser linda eu nem preciso te ver

que começou o choro, mas voltou quando ela disse

oitavo mês aguenta que eu já tou chegando só quero um jeito de encontrar

Acabei achando essa versão Mãe, né?



E, ouvindo de novo, agora, chorei de novo

Que boba eu sou, que boba (mais) estou

sábado, março 17, 2018

Trevor Noah: Afraid of the Dark.


Marielle Franco, presente!

Eu demoro de postar, mas não de sentir.
Marielle, fica em paz. Aqui, a gente quer guerra contra a classe média, branca e racista.



Fala comigo.


quinta-feira, março 15, 2018

terça-feira, março 13, 2018

Choro.

Às vezes eu venho aqui e choro. Eu leio o que eu escrevi e lembro de como me senti e choro. De novo.

Estou perdida e com medo. Estou confusa e com sono. Quero descansar num ombro grande e amigo por muito tempo. Quero que esse ombro me envolva de carinho e me faça esquecer que às vezes sou eu quem não faço as coisas acontecerem. 

Eu sou demais, até pra mim. Intensa demais. Não disfarço alegria, não disfarço amor. Não disfarço raiva e desinteresse. Não sei, mas saber fazer isso me evitaria tanta coisa. O que fazer? Desfazer, refazer. Vai saber. 

Estou com medo, repito. Mas vou conseguir.

segunda-feira, março 12, 2018

Circo.

O palhaço era tão bonito. Ele era sensível e parecia se divertir fazendo a gente sorrir. Engraçado. 
E uma criança ficou com vergonha no meio da brincadeira e ele não fez graça. Apenas retirou-a do palco e rapidamente fez com que a gente esquecesse ela, que se afundou na cadeira ali do lado.

Achei isso tão fofo, a sensação foi a mesma de quando se come doce com salgado, vontade de chorar de compaixão e sorrisos. 

Quanta emoção cabe numa apresentação de um pequeno circo no interior da Bahia?


Moída.

Sentindo dores, mas não estou triste. Não sei o que pensar, sinto-me confusa. Nem terminei de escrever quando comecei, nem acho que terminarei agora. Aprendendo coisas. Coisas que nem achava que um dia ia precisar aprender. Coisas que não gosto que façam e replico e ainda assim reclamo. Na verdade, como saber do que a gente precisa aprender até topar com alguém que te mostra tudo que você não sabe?

Qual a medida do que você não sabe?

Nunca se sabe. 

Ele me diz coisas que eu quero discordar mas ele tem razão. Ele diz que pessoas metidas a intelectuais nunca aceitam o que a outra pessoa diz de cara, elas sempre contestam. Ele diz que eu sou assim. Que se ele falar que é vermelho e eu disser que é rosa, nunca vou aceitar que pode ser vermelho e ainda vou querer convencer que é rosa. Parei. Pensei. E vi que sim, em coisas bobas eu fico tentando competir. Por nada. Por mim.

Ele me pergunta como eu gosto antes de dizer qualquer coisa. Ele ouve, ele não se preocupa em estar certo ou dizer algo diferente só pra contrariar (como às vezes pode parecer que faço, como às vezes é). Ele me mostra que às vezes posso ser eu aquela que atrapalha tudo ou julga tudo e não ele. Ele gosta de mim porque atura minhas chateações, muito embora não diga o tempo todo isso. Eu sei que ele sente algo quando ele acorda e roça o pé dele no meu ou segura minha mão no meio do sono. 

Ele não diz, muito menos quando eu quero ouvir. Porque? Porque nem sempre tem de ser ou pode ser no meu tempo. Ele me olha e me fita em silêncio quando eu tento pescar algo do que eu acho que ele está pensando mas ele fica em silêncio. E mais silêncio. Acho que aprendo que amor declarado é coisa que vem com o tempo, devagar, carinhosamente... não é impetuoso e nem chega assim do nada (pra também não ir embora do nada).

Eu gosto de você, Migh, eu te disse isso não faz muito tempo. Isso não muda assim, não pra mim. 

Ele mexe comigo. 

terça-feira, março 06, 2018

segunda-feira, março 05, 2018

Coração apertado.

Você não me disse muita coisa, mas nem por isso eu deixei de sonhar. Você não prometeu nada, mas seu carinho depois do amor me fez pensar futuros de viagem juntos pelo mundo. 

Eu não ouvi nada, mas aprendi a inventar histórias que me ligassem a outras pessoas, aqui dentro da minha cabeça eu pude ver as palavras na minha cabeça começarem a nascer e não as detive de criar asas e voar. Voou pra quando a gente estava junto e feliz, rindo de fotos antigas e com vídeos em que você vestia roupas de mulher. 

Eu tenho confusões aqui no peito, elas remexem minhas forças todas e não me largam enquanto você me liga e me faz rir mesmo quando não quero. Ou quando você me escreve corações e beijos, quando você me chama meu amor, ainda que nada disso possa dizer nada. Eu sei que essas confusões todas também me fazem viva e algumas vezes me animam a continuar, mas alguns dias, como hoje, eu não quero nada que venha de você. Nada. Porque hoje a atenção que eu quero é grande e profunda e você nunca foi capaz de nadar um pouco mais da superfície. 

Seria bom também ficar em paz e nunca mais. 

O insulto.