Você que me lê, me ajuda a nascer.

quinta-feira, abril 25, 2013

A Caça.

Com Fabio Palmares.

sexta-feira, abril 19, 2013

Entradas e saídas.

Eu li um texto ontem bem massa que me fez ficar pensando em outras tantas coisas. Foram dois textos, esses aqui. Há muito que se escreve sobre esse assunto, em como a tecnologia nos afasta de pessoas, nos aproxima de pessoas. Eu concordo com tudo. 
Mas saí do Facebook. Hoje faz um mês. Eu já fiz isso outra vez. Foi bom, dar uma arejada nas coisas, arrumo meus papeis, passo mais tempo ouvindo música e consertando remendos de roupas. Eu também gosto disso, como gosto também de ver imagens bonitas, como essa aqui embaixo que peguei por lá. 


De ver essas coisas toda hora, assim, assaltadas na vista, eu sinto falta. Mas olho para minha turma na escola e vejo sorrisos assim ao vivo, não me falta muito para ser completamente feliz. Eu sou capturada pelas imagens dali, Facebook e essas redes aí. Tenho twitter, acho divertido. Mas ele me rouba os textos longos que escrevia aqui. Eu tenho uma ideia e escrevo em 140 caracteres, não venho mais ao blog para escrever duas linhas. Acho feio, não é de bom tom. 
Eu saí porque eu precisava estudar, e achava que passava muito tempo ali sem fazer quase nada. Eu estava escrevendo um texto, volta e meia entrava para ver postagens novas e isso me desconcentrava. Depois de um mês, isso melhorou demais. Eu ainda tenho minhas voltas e meias, mas na maioria das vezes, acabo fazendo atividades correspondentes ao que estou escrevendo ou, no máximo, entro no tradutor do Google, escrevo coisas como "senta que é de menta" e peço pra moça ler para mim, com um português de Portugal (penso eu), divertido isso. Me toma menos tempo que correr as notícias do Facebook, dou risadas bobas e sigo feliz.  
Eu saí também porque achei que estava escrevendo menos cartas, escrevendo menos, enfim. Entrei no Facebook depois que terminei o mestrado, foi o prêmio bobo que me dei por ter ficado uns dois meses produzindo uma dissertação. Mas não achei que ia durar muito, eu havia desativado o Orkut e já conseguia viver sem, simples. Fiz porque pediram, pediram. Na época eu estava encantada e achei que fazer uma página ali era um jeito de dar o braço a torcer e mostrar pro moço que ele tinha um lugarzinho no meu coração (coisa de negona).
Mas há pessoas que dizem, mantenha o troço e não entre todos os dias. Eu acho ótimo quem faz isso, mas não consigo. Eu preciso confessar essa limitação. Gosto de entrar, ver toda hora, ver, ver. Sei lá porque. Não preenchia nada, mas dava a falsa impressão que preenchia e que eu realmente me relacionava com as pessoas. Eu não gosto disso. Desativei internet no celular. Não quero isso, não preciso. Poucas foram as vezes que não resolvi tudo sem precisar de internet. E, quando isso realmente se fez MUITO necessário, eu liguei para alguém que estava na frente de uma tela e pedi que pegasse a informação para mim. Simples assim. 
Mas "não perturbe as pessoas", diz esse mundico individualizante que vivemos. Não estou preocupada com isso. Pessoas são minhas amigas porque, além de tudo de lindo que elas são, gostam de ajudar. 
Há gentes que gosta demais dessas redes, eu não vejo nada demais nisso. Mas também não quero que vejam nada demais em alguém que não quer ter. É simples ter, é bobo, é normal? Assim, é simples, bobo e normal não ter também. Não vejo porque essa celeuma com relação às pessoas que tem e não tem, como se estivéssemos em polos opostos do mundo, como se eu não gostasse de Internet ou como se quem tem FB não gostasse de "vida real". Tudo bobagem. Eu não tenho porque não quero mais, só isso. Só, isso. Só isso? 
Não, para mim não é só isso. Eu não tenho mais porque não acho que seja útil na minha vida. Não trabalho com divulgação de nada, não preciso disso para viver, seja profissionalmente ou emocionalmente. Com as pessoas que amo, amo mesmo, falo por email e telefone. 
Ah, o email. Eu simplesmente adoro o ícone do email, aquele envelopinho lindo me esperando para ser aberto. Acho que é por isso também que adoro mensagens instantâneas no celular. Ela vem com esse ícone do envelope, acho lindinho quando chega um deles para mim, algumas vezes não abro todos de uma vez só pra ver aquele desenho ali, me esperando para ser aberto. Bobices. 
Percebi também, nessa loucura toda, que troquei um pouco as cartas pelo email. A mãe de uma moça no meu trabalho morreu faz quase um mês e estou com um texto na cachola que quero escrever para ela mas  ainda não sentei pra fazer isso, quero escrever à mão, quero um carinho assim. Aliás, falando nisso, vou aproveitar essa hora que me resta antes do trabalho para fazer isso.

domingo, abril 14, 2013

Therese D.

Com Rita Batista.

quinta-feira, abril 11, 2013

terça-feira, abril 02, 2013

Algum erro.

Tomando banho, ponho a música mais uma vez para tocar. Same Mistake, na voz de Jesuton.


Pensando nos possíveis erros que cometi e em como tantas pessoas que foram embora ou que eu mandei embora eu gostaria que ainda estivessem aqui. Mas, eu não sei. Tudo foi muito intenso e eu não conseguiria viver um pedacinho, metade do sentimento. A música acaba, o banho também. E eu fico pensando que, ao invés de Algum erro, bem que pode ter sido Erro algum.