Você que me lê, me ajuda a nascer.
domingo, maio 30, 2010
Boa intenção.
quarta-feira, maio 26, 2010
Falando errado.
Namorinho.
Garoto Internacional.
sábado, maio 22, 2010
quarta-feira, maio 19, 2010
Banho.
Candidato a Presidente.
terça-feira, maio 18, 2010
Fechado a muitas chaves.
segunda-feira, maio 17, 2010
Negras Barbies - 30 anos.
sexta-feira, maio 14, 2010
Corcovado.
Tom Jobim canta aqui assim:
Um cantinho e um violão Este amor, uma canção Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado O Redentor que lindo
Quero a vida sempre assim com você perto de mim Até o apagar da velha chama
E eu que era triste Descrente deste mundo Ao encontrar você eu conheci O que é felicidade, meu amor
O que é felicidade, o que é felicidade.
_______________________________________________________________________________________________
Ele me cantou assim, eu acredito. Acreditei. Estou desesperançada, mas acreditei. Pelo menos nas duzentas vezes em que ouvi a música hoje. Talvez seja só a dor de cabeça e amanhã passa, amanhã vai ser tudo mentira. De novo. Mas preciso ir dormir com a ideia fixa de que ele também vê sentido na vida, no amor e na felicidade, meu amor.
Lembro que foi pela foto que entrou na minha cabeça a coisa toda. Uma foto com poucas referências, uma criança, os pés, uma rua de paralelepípedos, confiei na foto e no fotógrafo. Era coisa de conversa jogada fora, era papo cabeça no final da noite, depois viraram desabafos matinais, meio do dia, meio-dia de conversa, músicas de amor, palavras de incerteza, sorrisos, vozes.
E coisas assim. Você nem quer mais nada, mas ele existe e sorri, do outro lado, onde tem vida e alga marinha.
Só que tudo isso é uma grande loucura.
segunda-feira, maio 10, 2010
Mais um.
sexta-feira, 07 de maio de 2010 |
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Belas Artes fechará se ficar sem patrocínio Sócio do cinema em SP diz que baixará portas se não conseguir apoio até julho André Sturm conta que já procurou 20 empresas desde o final do contrato com o banco para ajudar a equilibrar as contas da sala DA REPORTAGEM LOCAL Sem patrocínio, um cinema independente, ou seja, que não seja nem Cinemark nem UCI nem Severiano Ribeiro, consegue se manter? "Acho bem difícil. Não vou dizer que é impossível porque pode haver situações específicas, como se, por exemplo, eu não pagasse aluguel. Mas, no caso do Belas Artes, é impossível", responde André Sturm, um dos sócios da casa, cujo contrato de patrocínio do banco HSBC não foi renovado neste ano após parceria de seis anos. "Se a gente não tiver um patrocínio até julho, fecho o cinema até o final do ano", avisa. A Folha pediu que Sturm detalhasse a conta que, por artes e manhas da economia, simplesmente não fecha, mesmo que o cinema vá bem. Ele não divulga de quanto era o patrocínio do banco nem de quanto precisaria. Mas observa, em primeiro lugar, que 80% dos ingressos são meia-entrada, ou seja, o valor que entra em caixa é baixo. A matemática parece mais favorável aos cinemas multiplex, que, segundo Sturm, têm a maior parte do lucro das vendas da bombonière e da publicidade que passa na tela. "Se a gente cobrar R$ 15 pela pipoca, ninguém compra", desabafa. Há ainda detalhes estruturais. As salas multiplex costumam ter uma cabine única de projeção, com um ou dois projecionistas. Já cinemas independentes como o Belas Artes precisam de mais. "Eu tenho de ter sete [projecionistas]. Eles têm uma só entrada para todas as salas. No Belas Artes, eu preciso de seis porteiros, um para cada sala", diz. "Tenho aluguel alto, IPTU alto. Não é que o cinema vai mal. Ao contrário. Está sempre movimentado." Remanescente dos tempos em que os cinemas ficavam na rua, e não nos shoppings, o Belas Artes foi escolhido neste ano pelo Guia da Folha como o detentor da melhor programação de São Paulo. O público varia de 20 mil a 25 mil pessoas por mês e tem mais de 30 funcionários fixos. Alguns filmes chegam a ter 38 mil espectadores. "Tango de Rachevski", que estreou exclusivamente lá, fez 20 mil espectadores; "Medos Privados em Lugares Públicos" está há quase três anos em cartaz. Sturm diz já ter procurado pelo menos 20 empresas para conseguir novo patrocínio. "Algumas mostram interesse, outras não. O Belas Artes é um ativo valioso. O HSBC teve ganhos, muita gente chamava o cinema de HSBC." (ANA PAULA SOUSA E FERNANDA EZABELLA) |